sexta-feira, 22 novembro, 2024
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Operação ‘Grafos’ da Polícia Civil desarticula esquema de fraude em cartórios no Pará

Cartório de Igarapé-Açu é apontado como central das fraudes, que envolviam a falsificação de documentos de compra e venda de imóveis e veículos; quatro pessoas foram presas.

Cartório de Igarapé-Açu é apontado como central das fraudes, que envolviam a falsificação de documentos de compra e venda de imóveis e veículos; quatro pessoas foram presas.

A Polícia Civil do Pará, por meio da Delegacia Especializada em Investigações de Crimes de Estelionato e Outras Fraudes (DEOF), vinculada à Divisão de Investigação e Operações Especiais (DIOE), deflagrou nesta quarta-feira (16) a operação “Grafos”. A ação visou desarticular um esquema de fraudes envolvendo a compra e venda de bens, como carros e imóveis, que ocorria em diversos municípios do estado, incluindo Castanhal.

No total, foram cumpridos quatro mandados de prisão e oito de busca e apreensão nas cidades de Belém, Ananindeua, Castanhal e Igarapé-Açu. Além disso, uma medida cautelar de suspensão e afastamento das atividades públicas foi aplicada a cartórios localizados em Igarapé-Açu, epicentro das fraudes.

As investigações apontam que o cartório envolvido, em Igarapé-Açu, fraudava documentos de compra e venda de veículos e imóveis. Entre os presos estão o proprietário do cartório, seu substituto e dois escreventes. As prisões ocorreram nas cidades de Ananindeua, Igarapé-Açu e Castanhal.

O delegado-geral da Polícia Civil, Walter Resende, destacou o trabalho de investigação que culminou com a operação. “Após várias diligências, nossas equipes conseguiram reunir elementos suficientes para representar pelas medidas cautelares, incluindo a prisão preventiva da associação criminosa, que foi deferida pelo Juízo de Igarapé-Açu, representado pelo doutor Cristiano Magalhães”, afirmou.

As investigações revelaram que a associação criminosa atuava desde 2021, falsificando escrituras públicas de imóveis e documentos de transferência de veículos. As vítimas, muitas vezes, desconheciam que suas firmas haviam sido registradas nos cartórios envolvidos no esquema.

O delegado Wellington Vale Sousa, responsável pela operação, ressaltou a importância da ação conjunta. “Foi uma operação bem-sucedida, que conseguiu, de forma simultânea, cumprir os mandados de prisão e busca e apreensão, além de identificar e levantar informações sobre os alvos.”

Mais de 30 policiais civis participaram da força-tarefa. O material apreendido será periciado e as investigações continuam para aprofundar a resolução do crime e garantir que todos os responsáveis sejam punidos.

Redação
Redaçãohttps://folhadecastanhal.com.br
Redação do jornal Folha de Castanhal - Um Jornal a Serviço de Castanhal.
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